skipToMain

Novo ano, novos projetos, novas esperanças

Iniciamos este ano novo cheios de esperança que este seja diferente dos últimos, que nos têm privado da vida, essencialmente da vida social.

06 janeiro 2022 > 00:00

A esperança é muita, em muitos sentidos da nossa vida.

Neste ano também se iniciou um novo projeto do serviço público de transporte coletivo de passageiros no concelho de Guimarães.
A esperança neste novo projeto, anunciado com pompa e circunstância, com a promessa que estaríamos mais próximos da cidade, que esta seria uma forma de os cidadãos deixarem de recorrer aos seus veículos particulares para acederem à cidade e até mesmo às vilas mais próximas.

Na zona Norte do concelho (nas freguesias) acresceram alguns horários, muito poucos, aos que já existiam. Nada de excecional, nada que leve o cidadão da freguesia mais rural a deixar de utilizar o seu transporte particular para recorrer ao transporte público. Acrescem as ligações básicas à cidade, as irremediavelmente necessárias por causa dos horários laborais.

Ao fim de semana, altura em que a população faz as suas compras, tem tempo para passear, as ligações diretas (das freguesias a norte do concelho) não existem, e portanto não se pode pedir aos cidadãos que consumam do comércio de Guimarães, quando o Município não proporciona acesso a esse mesmo comércio.
Expectava-se e pretendia-se a resolução de um dos maiores problemas do concelho, o da mobilidade. Que resolvesse o grande transtorno na vida das famílias e das empresas de Guimarães.

Uma alteração na mobilidade que fizesse a diferença, comprovando que o Município quer ser um concelho verde, voltado para o ambiente e sustentabilidade, e que esse sentimento fizesse parte do quotidiano do concelho de Guimarães.

E aqui também existe a esperança de que, como estamos no inicio do ano, seja apenas o inicio deste projeto. Esperança que este evolua no sentido de melhorar a mobilidade, o acesso à cidade e às vilas, que consiga reeducar as pessoas para que possam voltar a usar os transportes públicos para se deslocarem seja em trabalho ou em lazer.

Tem de se fazer este caminho para Guimarães evoluir para um concelho sustentável.
E as freguesias mais rurais precisam desta ligação, precisam de transportes públicos para não se desertificarem, para que as pessoas se desloquem mais à cidade ou às vilas sem ser em transporte próprio.

As freguesias precisam de se sentir mais próximas da cidade, para assim terem acesso a todos os serviços e ao comércio ali existente. E o Município tem de ser a entidade promotora desta ligação.
E, desta forma o Município contribuía para as boas práticas e políticas ambientais, como forma de concretizar uma ação pedagógica pela positiva, atendendo a que os Municípios são os agentes primários da promoção do desenvolvimento sustentável.

Iniciamos, desta forma, um ano na esperança de que tudo mude para melhor, que a vida de cada um de nós prospere em todos os sentidos. Haja esperança.

Tópicos

Subscreva a newsletter Reflexo Digital

Fique a par de todas as novidades
Nas bancas

#321

Podcast Podcast
Episódio mais recente: O Que Faltava #32
Stop