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Ministro do Ambiente põe em causa Tramway mas o PSD de Guimarães não concorda

Bruno Fernandes, presidente da Comissão Concelhia de Guimarães, defende que “a autarquia não pode deixar de defender o que é melhor para Guimarães, exigindo que o Governo inclua o metro de superfície no plano de investimentos“.

03 novembro 2020 > 17:51

Foi em ambiente parlamentar que o Ministro do Ambiente e da Ação Climática negou, na passada segunda-feira, dia 2 de novembro, a intenção de interligar Guimarães e Braga através de um metro de superfície, conhecido como Tramway.

O ministro, falava em contexto de apreciação da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2021, na Assembleia da República, em resposta a uma pergunta do deputado do PS Hugo Pires, sobre uma eventual ligação entre as duas cidades minhotas. “Braga e Guimarães em linha reta são, para aí, 17 quilómetros. Não tem sentido, com todo o respeito, haver um metro de Braga a Guimarães. Tem sentido, isso sim, haver um reforço do sistema de transportes em Braga e Guimarães”, afirmou o ministro, João Pedro Matos Fernandes. Uma proposta, que mesmo Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, considera “um bem menor”.

Num momento em que se anuncia a ligação entre o Porto e Vigo em linha de alta velocidade, um dos maiores investimentos em infraestruturas ferroviárias no nosso país, e perante a falta de uma ligação ferroviária, por metro de superfície ou metro ligeiro (Tramway) a Braga, surge a preocupação por parte do PSD de que “Guimarães fica à margem da alta velocidade e torna-se mais periférico”.

A solução de autocarros em via dedicada está alinhada com as propostas com que o PSD Guimarães se apresentou nas últimas eleições, no entanto, no entender dos sociais-democratas, essa é uma solução que se apropria ao concelho e não à ligação entre as duas cidades.

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