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Intensidade no treino de futebol

Se não formos rigorosos no planeamento dos treinos e não conhecermos toda a essência de cada exercício, os resultados que procuramos alcançar poderão ficar condicionados.

08 junho 2007 > 00:00

O futebol é um desporto que apresenta grande dificuldade no seu planeamento pelo facto de ser uma modalidade acíclica. Apesar de haver vários tipos de periodização (contemporânea, tradicional, táctica ) para a organização teórica do treino, a tarefa mais difícil é a sua operacionalização.

Para sabermos o valor da intensidade da carga num trabalho de resistência temos como referência a frequência cardíaca do indivíduo, a produção de acido láctico, o tempo de tarefa e a velocidade.

Vejamos, num exemplo prático, o problema da intensidade num exercício de jogo reduzido 3x2+G.r. Os objectivos para o ataque são: fazer cobertura ofensiva, desmarcações pelas costas ou em ruptura e finalizar. Sempre que a equipa não consegue as penetrações, tem que se reorganizar. A defesa tem como objectivo: contenção e cobertura defensiva.

Mesmo delimitando o tempo de tarefa do jogo reduzido os valores da frequência cardíaca de cada jogador poderá variar significativamente e poderão apresentar níveis de produção de ácido láctico bastante diferentes.

Quando se apresenta um exercício numa unidade de treino é necessário saber a quem é que vai ser dirigido e o que se pretende dele. Porque o mesmo exercício pode, perfeitamente, ser muito intenso para um determinado atleta e pouco intenso para outro.

Verifica-se também uma variação de intensidade para os atletas que defendem e para os atletas que atacam.

Se não formos rigorosos no planeamento dos treinos e não conhecermos toda a essência de cada exercício, os resultados que procuramos alcançar poderão ficar condicionados.

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