skipToMain

Grupo Folclórico de Brito é o mais jovem do concelho de Guimarães

Apontando como data da constituição do rancho o dia 28 de novembro de 2018, a sua apresentação oficial aconteceu a 18 de maio deste ano, no parque de lazer da vila de Brito. Domingos Fernando Alves, presidente da direção, dá conta que a criação deste grupo foi “um ato de coragem”.

27 junho 2019 > 19:03

Ânimo não falta ao primeiro presidente do rancho de Brito. Domingos Fernando Alves deu conta que muita gente na freguesia não acreditava que fosse possível a criação do grupo folclórico e logo “num tempo em que é mais fácil extinguir-se um grupo do que se criar um novo”, como afirma.

A génese do rancho passou pelo facto de um grupo de amigos que já tinham pertencido a outros grupos estarem há algum tempo parados. Por outro lado, era uma área em que a freguesia estava deficitária: “Esse grupo de amigos foi alimentando a ideia e acabou-se a conversar com a Junta de Freguesia para pedir a sua colaboração e apoio na parte burocrática”. Fátima Saldanha, presidente da Junta de Freguesia, deu o seu apoio à iniciativa e o seu executivo tratou de algumas questões administrativas e cedeu um espaço para uns ensaios. Como refere o presidente da direção do novo rancho, com um espaço para ensaiar, no caso os ”Espaços Criativos”, estava dado “o grande passo para que o grupo fosse uma realidade”.

Sobre a data da fundação, Domingos Fernando Alves refere que a data da constituição do grupo é a do seu primeiro verdadeiro ensaio, a 28 de novembro de 2018, “é esta data que temos como referência para a criação do nosso grupo”, apesar de a primeira apresentação oficial somente ter acontecido a 18 de maio de 2019.

Neste momento, o grupo tem cerca de 42 elementos e pratica um folclore típico da zona minhota. É intenção da direção afirmar o grupo no exterior da freguesia e depois pensar noutras ambições: “Neste momento, o mais importante é que o grupo se apresente ao público. Com o tempo, é nossa intenção filiarmo-nos na federação de folclore e praticar um folclore como exige a tradição”.

Domingos Alves conta com a experiência dos mais antigos para que isso se torne realidade: “Mais de cinquenta por cento dos elementos do grupo já tem experiência no folclore, com idades compreendidas entre os 40 e 50 anos. Também já temos alguns jovens que nos abrem perspetivas de futuro. As pessoas, verificando que o projeto tem pernas para andar, vão aparecer nos ensaios e vão juntar-se ao grupo”.

A nível instrumental o grupo ainda apresenta algumas falhas que vão sendo colmatadas com instrumentos dos próprios músicos e, a curto prazo, vai tentar a inclusão de mais uma ou duas concertinas. A apresentação do dia 18 de maio foi muito positiva e as pessoas ficaram encantadas com o grupo, tendo passado pelo palco oito pares de dançarinos.

Esta é das outras preocupações da direção, é que o grupo suba aos palcos a “dançar e a cantar bem as músicas mais tradicionais, para, com mais experiência, apostar em tocar e dançar as próprias adaptações a serem implementadas pelo ensaiador. Nesta questão, a primeira saída oficial do grupo fora da freguesia já está agendada para o dia 2 de junho, em Tagilde. A nível interno, será o grupo que assumirá a organização das festas do S. João da vila de Brito.

Domingos Fernando Alves tem consciência que não tem tempos fáceis pela frente, pois, como diz, “estamos a lutar contra a corrente, pois é mais fácil um rancho fechar as portas do que se criar um de raiz, como é o nosso caso. Estamos com vontade e vamos trabalhar para mostrar à população que pode confiar no nosso projeto”.

Deixa um convite a todos os que gostem de folclore para aparecerem às sextas-feiras e aos sábados, à noite, nos Espaços Criativos, em Brito, para experimentarem e, naturalmente, fazerem parte deste grupo folclórico.

Tópicos

Subscreva a newsletter Reflexo Digital

Fique a par de todas as novidades
Nas bancas

#321

Podcast Podcast
Episódio mais recente: O Que Faltava #32
Stop