Coligação Portugal à Frente ganha eleições legislativas, mas perde maioria absoluta
Distrito de Braga e concelho de Guimarães seguiram o que reflectiu nos resultados a nível nacional. No círculo de Braga, os partidos de direita elegeram 10 deputados e os de esquerda 9.
A coligação Portugal à Frente, que juntou nas eleições legislativas o PSD e o CDS, venceu o acto eleitoral, tanto no país como no distrito de Braga e no concelho de Guimarães.
Relativamente às eleições de 2011, os dois partidos elegeram menos um mandato pelo distrito de Braga em 2011 o PSD elegeu 9 deputados e o CDS elegeu 2; nas eleições de 4 de Outubro a coligação que junta estes dois partidos conseguiu 10 mandatos.
O deputado que os dois partidos de direita perderam passou para a esquerda à esquerda da CDU, ou seja, para o Bloco de Esquerda, que passará a ter um representante do círculo eleitoral de Braga na Assembleia da República. Os PS manteve os mesmos 7 mandatos que teve em 2011.
De resto, o Bloco de Esquerda passou a ser a terceira força mais votada (ou a quarta se desagregarmos os dois partidos da coligação PSD-CDS) retirando assim o lugar à CDU que junta o histórico PCP e o PEV, que manteve o seu deputado eleito por Braga.
Ainda comparando as eleições de 2015 e de 2011, no distrito de Braga, a abstenção subiu 3,59% - de 37,37% para 40,96%, confirmando a tendência que se verificou a nível nacional. Em Guimarães, a taxa de abstencionismo eleitoral foi de 37%.
No concelho de Guimarães os resultados foram ao encontro dos verificados a nível nacional, com a coligação PSD-CDS como força mais votada, seguida do PS e do BE. Os partidos foram votados por esta mesma ordem em 37 das 48 freguesias de Guimarães.
O PS ficou à frente do PSD-CDS em 11 freguesias. Na União de Freguesias de Selho (S. Lourenço) e Gominhães houve um empate no número de votos entre as duas forças políticas. A CDU conseguiu ficar à frente do BE em apenas 5 freguesias.
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